[RELATO] Cicloviagem rumo ao Brevet 600 Randoneiro Cristal

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Se o randonneuring une o ciclismo de estrada ao cicloturismo em sua essência, por que não ampliar ainda mais a veia cicloturística de uma investida em brevet?

Em janeiro do ano passado, programei uma cicloviagem para chegar ao 300 do Randonneurs Litoral. Neste ano, fiz parecido: bolei um roteiro pedalável para chegar à largada do 600 do Randoneiro Cristal.

A ideia seria pedalar de 4 a 5 dias, e descansar ao menos 2, antes de largar.

Basicamente pedalei pelo noroeste de MG e sudeste de GO, chegando durante o brevet até o triângulo mineiro.

No total foram 911km pedalados, com direito a 7 embarques em ônibus e 1305km percorridos dentro dos busões. Também passei sobre 16 rios ao longo do trajeto – o que em geral significa descer e subir muito: quase sempre despenca-se até a ponte e, após a ponte, começa uma nova subida  .

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15 de abril: Itabira – BH – Três Marias (ônibus) – 20,6km (pedal)

Esse era o dia de fazer os maiores trajetos de busão e resolver um detalhe importante da viagem: colocar lentes de grau num óculos de ciclismo que foi entregue pelos correios com muito atraso na véspera do feriado, impossibilitando encomendar o óculos na minha própria cidade.

Bagagem arrumada, desci de casa pra rodoviária de Itabira, me acostumando novamente a pedalar a bike super-carregada:

Desembarquei em BH e fui direto para uma ótica que prometia “óculos em 1h”. Me pediram 1h20min e cumpriram à risca. Foi um ótimo investimento – os óculos eram uma cópia barata do Oakley Jawbreaker e promoveram durante a viagem uma ótima proteção contra vento e ausência de embaçamento em subidas. Antes e depois: (o que aparece na foto de baixo é o óculos em si com a lente própria, que eu tinha recebido antes, em casa. O serviço da ótica foi produzir a lente de grau e instalar no suporte para tal, que fica por atrás aí desse espelho azul na minha cara)

Enquanto os óculos não ficavam prontos, saí pra um pequeno rolé, que incluiu passar no contador de ciclistas do programa Pedala BH (fui o ciclista 56, 57, e 58 a passar no dia):

E fazer uma das minhas refeições preferidas em BH: o almoço do Carro Vegetariano! Cardápio do dia: Tropeiro com arroz, couve e torresmo.

Óculos prontos, rumei pra rodoviária e embarquei para a cidade de Três Marias, de onde partiria pedalando no dia seguinte. O trajeto teve momentos bonitos às margens da rodovia BR 040:

Lá chegando fui me hospedar no simples Hotel Shaloon (um mix de shalom com saloon?):

E saí pra uma curta caminhada pela cidade, com direito a pizza e cerveja:


16 de abril: Três Marias (passeio interno) – Luizlândia do Oeste – 87km

Acordei, tomei o café do hotel e saí pra conhecer as margens da represa do São Francisco. Gastei a manhã inteira nesse pedal, com MUITO sobe-e-desce, mas valeu a pena, rendeu registros como estes:

Optei por almoçar em Três Marias mesmo, após pedalar cerca de 32km, e guardar os próximos 55km até Luizlândia para o período da tarde, já rangado:

O trajeto começaria com uma bela descida:

Até cruzar a ponte sobre o rio São Francisco:

Ao fim da tarde, cheguei em Luizlândia do Oeste:

Ao chegar ao destino, basicamente é sempre a mesma rotina: procurar o hotel, um lugar pra lanchar ou jantar, dar uma lavada nas roupas – se possível – e dormir logo. Pôr do sol em frente ao hotel avenida:


17 de abril: Luizlândia do Oeste a João Pinheiro – 83km

Apesar de percorrer 83km, esse trajeto se daria todo dentro da mesma cidade. Luizlândia é um distrito de João Pinheiro, porém situado a essa grande distância da sede.

De manhã, o café no hotel foi curioso, pois havia apenas mais um hóspede além de mim, então foram matematicamente colocados dois copos, duas xícaras, dois pires e dois pratos para nos servir (na foto já havia tirado minhas xícara, pires e prato):

No vídeo abaixo ilustro o que mencionei no início, de que cruzar muitos rios – no caso, o Santo Antônio – significa subir e descer muito. Descida até a ponte e, após a ponte, início de longa subida – essa aí do vídeo, que aparece ao fundo, teria 2,7km de extensão (claro q não filmei a subida 😛 )

Eu já sabia que esse trecho prometia pouquíssimos pontos de apoio, e quando vi ao longe as rodinhas da foto abaixo, pensei: “moinho de caldo de cana!”. Ledo engano, era uma banca montada por mãe e filha que vendia café, pão de queijo, biscoito e paçoca. Não era muito o que eu estava interessado em comer, mas me servi – já que tinha parado mesmo – e me informei sobre a distância até o único grande ponto de apoio:

Que seria o posto Oásis, onde cheguei ainda sem fome, mas não teria mais nada a seguir, de modo que optei por esperar bater a fome para almoçar e só então seguir os 50km finais pra João Pinheiro:

Esse tipo de céu com muitas nuvens foi quase que o padrão durante todos os dias de viagem:

O céu assim também significa MUITO calor. Depois do almoço até estava um pouco revoltado:

Um pouco adiante ouvi um barulho estranho vindo da minha roda dianteira e demorei a entender o que era:

Felizmente, sem furo à câmara. O pneu é Marathon Supreme 700×32.

Chegando a João Pinheiro procurei o Hotel Cassimiro:

Onde lavei novamente minhas roupas e coloquei pra secar do jeito que dava:

O lugar era bem simples e mesmo com os vários defeitos guardava lá sua dignidade. Fui muito bem recebido.

Antes da seção de banho e lavenderia, havia saído pra um açaí, emendado com um sorvete:

De noite saí pra clássica pizza com cerveja. Em geral economizo com hospedagem mas não consigo – ou não estou disposto – a economizar com alimentação:


18 de abril – João Pinheiro a Paracatu – 102km

Após tomar um café da manhã bem simples mas, de novo, digno, parti para o próximo destino. Seria o dia de maior quilometragem, porém de altimetria menos pesada. Em pouco tempo avistei uma estrada de terra+porteira+árvore à esquerda da estrada e não resisti, montando a cena para esta foto:

Também seria um dia de poucos pontos de apoio na estrada. Em uma das paradas, encontro este micro filhotinho!

Nas grandes retas, quando o trânsito de caminhões dava trégua, eu sentia que a BR-040 toda era minha!

Parei para almoçar no único lugar possível, e bati uma prosa tão boa com um senhor chamado Amador, que não registrei nenhuma foto do lugar. Fato é que se repetiu pelo terceiro dia o plano de almoçar ao final da manhã a 50km do destino final do dia. Esse cronograma estava muito bom.

Já perto da entrada de Paracatu, parei para um gatorade salvador e encontrei este velho e aparentemente triste e cansado senhor:

Chegando em Paracatu, não dei muita sorte com a escolha de hotel. Optei por uma baratíssima hospedagem no que parecia ser apenas uma casa de família, com quartos para hóspedes. Well, era bem isso, mas não me senti no mais amistoso dos ambientes, um pouco de falta de educação entre os familiares, e uma grande falta de simpatia por parte do senhor que administra o lugar. Sem contar que era uma das instalações mais precárias, talvez a mais, dos dias que viajei… Apesar disso, ainda assim consegui dar aquela lavada nas roupas e improvisar um varal no quarto com elásticos que uso pra amarrar a bicicleta no ônibus quando necessário:

Não gosto muito de recomendações num imperativo tão explícito… ainda assim fiquei me perguntando se sair SEM TOALHA seria aceitável?

Preciso dizer como terminei o dia?


19 de abril: Paracatu (passeio interno) – Cristalina (ônibus) – Hotel Sonho Verde – 70km (pedal)

Normalmente demoro BASTANTE pra sair pedalando, depois de acordar – a rotina do café + reeorganizar as tralhas na bicicleta toma um tempo que prefiro não apressar, pra não correr o risco de esquecer algo. No entanto, me sentia tão incomodado com o lugar em que estava, que acordei às 06 em ponto e às 06:20 já estava na rua, pedalando. Preferi nem esperei o café no hotel.

O plano era conhecer uma das grutas da cidade, que exigiria uns 4km de terra até lá, após uns 15km de asfalto. Infelizmente, no meio do caminho me deparei com um trio de bois que não tive coragem de tentar passar. De modo que o passeio à gruta foi sem sucesso (ironicamente a gruta se chamava Bom Sucesso).

Então troquei um passeio por outro. Fui à cidade visitar o centro histórico:

Segundo meu cronograma, eu ainda ficaria mais um dia passeando/descansando em Paracatu, para só seguir a Cristalina no dia seguinte. Porém, estava meio chato o assédio com a bicicleta na cidade, e o passeio pra outras grutas ou cachoeiras prometia estrada de terra demais, além de eu estar desgostoso em procurar outro hotel na cidade. De modo que resolvi almoçar por ali e seguir de ônibus pra Cristalina o mais cedo possível, após 35km de pedaladas pela manhã.

Com 1h35min de viagem desembarquei em Cristalina, procurei um açaí na cidade, e de novo assédio danado com a bicicleta. Ao longo dos dias isso vai me cansando. O mais rápido que pude me mandei pra estrada:

Foram mais de 32km numa média acima de 30 com muito vento em todas as direções e logo estava no hotel/restaurante que seria a largada dos 600, saboreando uma pamonha com café:

Já estava pronto pra fazer bagunça na minha melhor hospedagem da viagem – quarto mais espaçoso, confortável e limpo, staff excepcional: Hotel Sonho Verde, largada e chegada de praticamente todos os brevets do Randoneiro Cristal:


20 de abril: Hotel Sonho Verde – 18km

O amanhecer no hotel, às margens da BR-050, é deslumbrante!

No café da manhã, comi o melhor pão com queijo tomate e orégano EVER!

Brinquei um pouco com os cachorros do local:

E saí para um pedal de reconhecimento das estradas. Ótimos acostamentos, por ali perto uma baixa altimetria (ilusão para o brevet do dia seguinte) e MUITO vento contra. Escapei, como de costume, pra uma estrada de terra para registrar umas fotos:

Encontrei no mato um gatinho perdido, levei 40 minutos para tentar convencê-lo a ir comigo, mas sem sucesso. Estava muito arredio.

No vídeo dá pra sentir também o vento – tanto visualmente como sonoramente:

Ao longo desses dois primeiros dias no hotel, comecei a conviver com o Hélio, organizador do Randoneiro Cristal, e com o Ricardo, um ciclista de Itabuna, na Bahia. Estava um clima excelente nesses preparativos. O dia seguinte seria chave para largarmos bem no 600 – o plano era descansar o dia inteiro, dormindo o máximo possível, até a largada que seria na meia noite de sexta para sábado.

Porém, cometi um erro na noite de quinta. Jantei um prato GIGANTE de omelete com queijo, palmito, arroz e brócolis, que… bem, deitei após a janta, por volta de 19h, e acordei umas 23h com uma diarréia horrorosa! Certamente exagerei na dose da comida, somado a algo que talvez não estivesse tão bom.

Tentei deitar de novo mas minutos depois comecei a vomitar, e as sessões de vômito se estenderam repetidas vezes por toda a madrugada! Foi feio mesmo, me esvaziei por completo. 🙁


21 de abril – Sonho Verde – UPA Cristalina – Sonho Verde (carro)

O hotel estava em estado de hibernação e, lembrando, estava a 30 e poucos km da cidade. De modo que esperei o Hélio acordar para pedir que me levasse ao pronto socorro. Ainda registrei mais um amanhecer na 050, com céu um pouco mais carregado que no dia anterior:

Chegando à UPA de Cristalina, tomei dois balões de soro na veia…

E passei o resto do dia me policiando, tentando entender como estava, tomando cuidado com a ingestão de alimentos e líquidos, ficando deitado o quanto podia… E sabendo que, dependendo de como meu corpo reagisse, o melhor seria não largar. No almoço comi 200 gramas de macarrão, durante a tarde tomei uma limonada e de noite mais alguns gramas de macarrão. Após a reunião técnica e após vários pequenos cochilos, achei que valeria, sim, a pena, largar, mesmo estando longe de 100% (arrisco dizer uns 60%, com muito otimismo…)


22 de abril – Brevet 600km

À meia noite foi dada a largada para os 11 únicos corajosos:

Primeiramente um trecho veloz de 80km até o PC1, que atingi com média de 26 ou 27. Sentia que tudo estava bem comigo e com a bicicleta. De lá até o PC2 envolvia muito sobe e desce, e nesse trecho tive um sono incrível. Tive que parar no meio de subidas e cheguei a empurrar em uma descida, pra variar a atividade e ver se o cérebro me mantinha acordado. Meu plano não era nem chegar ao PC, mas sim que amanhecesse logo pra passar o sono (é sempre assim, a luz solar te tira dessa sonolência incontrolável). Até registrei os primeiros raios:

Logo já teriam passado todos pelo PC2 de Ipameri, km 137, café da manhã devidamente tomado:

A volta de Ipameri é bem cruel, com muito mais subidas do que a ida. Seria o primeiro trecho concentrado de altimetria, nesse brevet. Mesmo assim, me sentia bem como o emoji das costas da placa:

O PC3 seria virtual, no km 208. Apesar disso, o Hélio estava por lá me esperando, e registrou minha saída.

Meu plano agora era chegar ao almoço, que pra mim teria q ser antes do PC4. Até lá foram árduas subidas em terceira faixa, sob forte calor! Aff!! Parei no km 232, numn posto/restaurante típico de caminhoneiros. O prato estava tão excelente que pulei a foto. Saí de lá muito mais disposto, até chegar quase morto no PC4, em Catalão, km 266, mas sem perder a pose:

Lá encontrei outros ciclistas e, apesar de descobrir que estava mais ou menos meia hora atrás deles (eles saíram do PC às 15h, eu saí 15:30), ainda estava relativamente bem na prova, com mais de duas horas de folga.

Após Catalão se inicia um longo trecho predominantemente em declive que dura mais de 30km, até chegar a ponte sobre o rio Paraibuna, que divide os estados de GO com MG. Fiquei extramemente preocupado com o retorno por esse pedaço, e de cara já sabia que, após a ponte, começaria a subir quase sem fim até anoitecer…

E o pôr do sol foi belo!

Com o chegar da noite e entrada em MG, o trânsito de caminhões aumentou MUITO. Isso me incomodou bastante e, já bastante cansado, comecei a ficar desgostoso, e com o estômago novamente embrulhado. Por volta do km 320, uma subida de 3,5km com acostamento destruído e asfalto ondulado entre a pista da direita o acostamento, te obrigava a pedalar no meio da faixa, disputando lugar com os caminhões. Não tendo energia pra fazer isso, empurrei pelo acostamento por toda a subida. No meio desse trajeto, já desliguei meu GPS assumindo pra mim mesmo que estava desistindo de seguir. Ainda teria tempo hábil pra chegar no PC5 (km 366) porém não julgava que teria tempo legal pra dormir adequadamente – coisa necessária num brevet tão longo e especialmente necessário pra quem estava com dívida com o sono, com nutrição, com tudo.

Até Araguari ainda havia uma serra de intermináveis 8km! Com trânsito pesado de caminhões e em certo momento o acostamento virou uma não terceira, mas quarta faixa! Empurrei em alguns trechos, por segurança. Chegando no restaurante 24h que seria nossa referência por ali, no km 340, encontro outros dois colegas, Maurício e Ledson, também desistindo. Ledson estava com o quadro de sua bicicleta quebrado, que havia sido remendado com silver tape e esparadrapo pelo lendário Papai Smurf!

Eles foram resgatados pelo Hélio e eu escolhi ficar por ali e procurar algum hotel baratérrimo, pra voltar de ônibus no dia seguinte. Assim fiz. Achei a uns 2km dali uma pousada muito simples (aparentemente um ex-motel), pedi uma pizza por telefone, tomei um banho e capotei.


23 de abril – Araguari-Catalão (busão) – Sonho Verde – 158km (pedal)

Acordei às 5:40 da manhã e registrei o melhor do hotel enquanto esperava o café:

O café foi simples, mas extremamente eficiente.

Pedalei 8km até a rodoviária de Araguari, onde embarquei para Catalão. Em Catalão o plano seria pegar outro ônibus para Cristalina… Porém, com o fim do feriado de Tiradentes, os ônibus todos já estava lotados! Havia vaga ainda para o fim da tarde, porém era em ônibus de dois andares, que são uma tragédia para colocar bicicleta (aquele bagageiro apertado e desajeitado). Resultado: pedalar mais 150km até o Hotel Sonho Verde – nenhum problema acumular 490km pra quem tinha como propósito inicial pedalar 600km!

O trajeto foi QUENTE! O céu não deixa enganar:

Um pouco antes do ponto em que planejava almoçar, q seria o km 70 daquele dia, vinha pedalando um pouco forte e senti minhas pernas darem uma travada. Parei à sombra de uma árvore para esticar. Apertei o pneu traseiro por “mania” e, que coisa, tava bem muchiba! Coloquei a bomba e marcou uns 30 PSI. Certamente furado, mas queria evitar a operação de tirar o pneu… De modo que bombeei até uns 80 e segui.

Após o almoço, havia caído de novo pra 50. Bombeei mais e segui novamente. A 35km da chegada, parei e dei a última calibrada, e assim fui até o fim.

 

Por fim, dos onze que largaram no 600, sete desistiram. Aqui estão os quatro galáticos que completaram! Alessandro, Jacilton, Meiry e Erasmino:

Já no conforto do hotel, fui inspecionar o pneu e achei um bendito araminho, que a fita antifuro não segurou:


24 de abril – Sonho Verde – Cristalina (32km pedal) – Paracatu – BH – Itabira

Acordei, tomei café, despedi-me do Hélio e do gatinho do hotel:

E parti do que foi minha morada por vários dias e noites:

O caminho pra rodoviária de Cristalina eram 32km, que na vinda fiz com mais de 30 de média… Na volta, com vento contra, não passei de 18 de média!

O horário apertou mas felizmente consegui embarcar no Araguarina:

Em Paracatu embarquei no Sertaneja, um charme de ônibus, um clássico!

Como estava vazio de bagagens, pude deitar a bike sem precisar amarrar (nas costas do banco está o pneu reserva que levei)

Ao longo do trajeto de ônibus passei por vários locais que, dias atrás, havia passado pedalando, como Luizlândia do Oeste:

Em BH troquei de linha e, após 14h de busão no dia, finalmente cheguei a Itabira:

No meu strava pessoal há o registro em GPX de todos os trechos percorridos. Aqui, a rota do 600 Randoneiro Cristal, e as informações para o Brevet do Cerrado 1000km, a ocorrer em junho de 2017.

EDIT: adicionado um relato do brevet do organizador do 600, escrito pelo Flávio do Audax Goiás.

3 Responses

  1. Ronaldo Euripedes Merces

    Nino,
    Impressionante esta viagem. Isto é o verdadeiro cicloturismo. Ainda pretendo fazer um. Ficou muito bem descrito, inclusive com imagens.
    Parabéns!

  2. Flavio

    Nino,

    Épico este seu relato. Cicloturismo, misto com brevet. Uma junção que dá inveja aos amantes do ciclismo de longa distância.
    Parabéns e que continue com essa disposição e saúde para fazer o que gosta.

    Sucesso e bons giros,
    Flávio – Audax Goiás.

    • nino

      Flávio, muita honra um feedback vindo de você! Seu relato, somado às conversas com o Hélio, me estimulou a tentar de novo o roteiro, corrigindo as falhas e “aceitando” os momentos em que, realmente, se gasta muito tempo e energia com as subidas, com o calor, com o vento, com as possíveis chuvas. Audax é isso, conseguir girar, girar e girar enquanto estamos naquele contato íntimo com nós mesmos.

      Obrigado pelos votos e um abraço,

      Nino

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